Em 2004, quando tinha 48 anos, indo pra Atibaia, um carro sem controle nos atingiu atrás.
Éramos eu Marcos, meu namorido e um amigo Teo. O carro capotou 3 vezes e o Teo que estava atrás de mim e sem cinto de segurança se projetou sobre mim. Eu não lembro de nada. O Marcos que estava bem e desesperado resolveu me retirar do carro, temendo uma explosão. Quebrei o pescoço de forma grave e fui para o hospital. O Teo quebrou a clavícula e o Marcos nada sofreu. O motorista que nos arrebatou estava alcoolizado e também não se machucou. Quando acordei ainda estava no chão e já não sentia o meu corpo. Dei todas as diretrizes do que deveria ser feito. Indicando o hospital que atendia o convênio, pra quem ligar, onde estavam os números de telefone. Realmente só entrei em choque quando, depois de 15 dias, Marcos teve um enfarte fulminante.
Daí em diante a vida se transformou em lembranças. Mas o apoio e a motivação eram as melhores referências. Pelo amor às minhas filhas passei a buscar novos valores e desafios. Hoje , eu a Claudia resolvemos dividir as vivências e dicas a quem precisar.